domingo, 1 de março de 2009

A compreensão do texto informativo

A professora Paula Cristina da EB de Martim, trabalhou com os alunos do 4º ano,estratégias de compreensão dos textos informativos tendo por base a temática:«A conservação do panda gigante»






A leitura e a compreensão de textos narrativos

Os alunos do 1º ano, da EB de Martim, adoraram a história da carochinha e estavam muito atentos para descobrirem as pequenas alterações que a professora Maria José, propositadamente lhe introduzia


HISTÓRIA DA CAROCHINHA
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Os alunos do 3º ano, da professora Lúcia, da Pousa, descobriram um fim diferente pera a narrativa «A cigarra e a formiga»



O texto de teatro

Os alunos do 3º ano da Escola de Martim, da professora Aurora, trabalharam um texto de teatro, descobriram as suas características e prepararam a sua dramatização.

O Texto

Era uma vez um menino branco, chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce
porque é branco o leite, tão saboroso
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos são amarelos.
Arranjou uma amiga, chamada Flor de Lótus que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o sol
e amarelo o girassol
mais a areia amarela da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos.
Fez-se amigo de um pequeno caçador, chamado Lumumba que, com os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam a toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos. Escolheu, para brincar aos índios, um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Bábá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como o chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.

A AULA
Mobilização dos conhecimentos prévios sobre o teatro




Leitura do texto



Exploracão do conteúdo textual

A compreensão do texto


Registo síntese e sistematização dos aspectos de compreensão do texto

Os textos narrativos e de teatro

Os alunos da professora Ângela, da EB de Sequeade,estabeleceram a comparação entre textos narrativos e de teatro, a partir de um texto de teatro construído pela professora, baseado na obra «A Fada Oriana» de Sophia de Mello Breyner. Em seguida, transformaram-no em texto narrativo.


A compreensão do texto narrativo


Esta foi a narrativa que os alunos do 1º e 2º ano da EB de Bastuço S.TO Estêvão, trabalharam na aula

Pesquisa na Internet do conto «A gansa dos ovos de ouro»

Leitura do conto

Exploração do conteúdo textual


Divisão da narrativa nos seus momentos constituintes


O exemplo de vida a retirar do conto

O trabalho com a narrativa e a sua representação icónica


O trabalho final

A COMPREENSÃO NA LEITURA: estratégia das inferências

A professora Paula Ò fez um ensino explícito de estratégias de automonotorização da compreensão da leitura,aos seus alunos do 3ºano


Desenvolvimento de competências de compreensão da leitura

A professora Isa trabalhou com os alunos do 2ºano, da EB de Sequeira,a narrativa «Os dez anõezinhos da tia Verde-Água»

A NARRATIVA

Os Dez Anõezinhos Da Tia Verde-Água
Era uma mulher casada, mas que se dava muito mal com o marido, porque não trabalhava nem tinha ordem no governo da casa; começava uma coisa e logo passava para outra, tudo ficava em meio, de sorte que quando o marido vinha para casa nem tinha o jantar feito, e à noite nem água para os pés nem a cama arranjada. As coisas foram assim, até que o homem lhe pôs as mãos e ia-a tosando, e ela a passar muito má vida. A mulher andava triste por o homem lhe bater, e tinha uma vizinha a quem se foi queixar, a qual era velha e se dizia que as fados a ajudavam. Chamavam-lhe a Tia Verde-Água:

– Ai, Tia! vocemecê é que me podia valer nesta aflição.

– Pois sim, filha; eu tenho dez anõezinhos muito arranjadores, e mando-tos para tua casa para te ajudarem.

E a velha começou a explicar-lhe o que devia fazer para que os dez anõezinhos a ajudassem; que quando pela manha se levantasse fizesse logo a cama, em seguida acendesse o lume, depois enchesse o cântaro de água, varresse a casa, aponteasse a roupa, e no intervalo em que cozinhasse o jantar fosse dobando as suas meadas, até o marido chegar. Foi-lhe assim indicando o que havia de fazer, que em tudo isto seria ajudada sem ela o sentir pelos dez anõezinhos. A mulher assim o fez, e se bem o fez melhor lhe saiu. logo à boca da noite foi a casa da Tia Verde-Água agradecer-lhe o ter-lhe mandado os dez anõezinhos, que ela não viu nem sentiu, mas porque o trabalho correu-lhe como por encanto. Foram-se assim passando as coisas, e o marido estava pasmado por ver a mulher tornar-se tão arranjadeira e limposa; ao fim de oito dias ele não se teve que não lhe dissesse como ela estava outra mulher, e que assim viveriam como Deus com os anjos. A mulher contente por se ver agora feliz, e mesmo porque a féria chegava para mais, vai a casa da Tia Verde-Água agradecer-lhe o favor que lhe fez:

– Ai, minha Tia, os seus dez anõezinhos fizeram-me um servição; trago agora tudo arranjado, e o meu homem anda muito meu amigo. O que lhe eu pedia agora é que mos deixasse lá ficar.

A velha respondeu-lhe:

– Deixo, deixo. Pois tu ainda não viste os dez anõezinhos?

– Ainda não; o que eu queria era vê-los.

– Não sejas tola; se tu queres vê-los olha para as tuas mãos, e os teus dedos é que soo os dez anõezinhos.

A mulher compreendeu a causa, e foi para casa satisfeita consigo por saber como é que se faz luzir o trabalho.


Teófilo Braga
Contos Tradicionais do Povo Português

O TRABALHO NA AULA

A activação dos conhecimentos prévios a partir do título da narrativa

A explicitação dos objectivos da leitura

A leitura da narrativa


A exploração do conteúdo textual


O resumo da narrativa



A automonitorização da compreensão da narrativa

O resumo e a representação icónica da narrativa